Viagem a Itália.

E Pronto, ponderadas todas as opções:

América do Sul para aproveitar o quentinho. Ir para Florianopolis ter com os Parolos ou Nordeste (ficava mais barato) e ainda o México. Acabamos em Itália, na sofisticada Europa, com um frio de rachar.

Começámos por Veneza, num hotel que foi um achado. Nunca pensámos que numa cidade feita sobre ilhas em que as ruas são canais se pudesse andar tanto, tambem não podiamos parar senão gelávamos. Calcorreámos quilómetros todos os dias, a maior parte do tempo sem fazer a minima ideia de onde estávamos, mas iamos seguindo as setas colocadas nas esquinas das ruas ás vezes indicando o mesmo local e apontando em direcções opostas. Fizemos algumas pausas numa delas bebemos um Spritz, um 'cálice di vino da Sicilia' e comemos umas magnificas tapas, dentro de portas claro. Vimos para aí umas 500 'chiesas' e outros tantos palácios até que fugimos para o monte.

Lago de Como, chegamos no pico da estação baixa, estava tudo 'chiuso', os hotéis chiusos, os restaurantes chiusos, as villas chiusas e até o George Clooney, amigo da Bi, não estava. Para piorar as coisas as árvores não tinham folhas e estava nevoeiro todos os dias. Bem, mas lá encontrámos um hotel aberto em Bellagio, o melhor em que estivemos e comemos no Pomodorino, em Como, onde a Gabriela provou a melhor Lasanha da sua já longa vida. O Lago devia ser mesmo bonito mas rumámos a Bergamo.

Chegámos no Sábado, parece que tinham saído todos á rua, uma autêntica romaria. Com dificuldade encontrámos um hotel 'O Sole' as montanhas que a Kiki falou é que nem velas. A cidade era muito bonita, respirava-se qualidade de vida, parecia que todos viviam bem. Comemos ai uns excelentes gelados 'Grom' e polenta, pois está claro, era o prato tipico da região.

Na segunda-feira decidimos ir a Milão, fomos de comboio sempre pontual. Nessa viagem descobrimos que o nevoeiro afinal era 'smog'. Os niveis de poluição estavam altissimos á 26 dias, bom ar temos em Portugal. E Pronto já cansados vimos a catedral o Castelejo as lojas do Valentino e regressámos a Bergamo.

No dia seguinte, tal qual os condenados na ponte dos suspiros, vimos Itália desaparecer debaixo das asas do avião.