Como estão os meus amiguinhos emigrantes de mala de cartão?
Eu, condessa da Abelheira, acabo de chegar das terras da Tailândia. Mudamos o destino à última hora porque mataram o Primeiro Ministro do Sri Lanka e, por ser uma viagem de risco para o Conde e pra Condessa, teve que se escolher outro país.
Foi a nossa primeira viagem à Ásia e adorámos. Praias paradisíacas, com água quentinha e peixes super coloridos. Primeiro ficamos em Bangkok, depois fomos para as ilhas Phi Phi Island, e por fim Puket. Gostei muito da ilha. Só não achei muita piada às várias setas de evacuação a dizer Tsunami.
As pessoas são todas muito simpáticas, sempre com um sorriso, mas são uma desgraça a falar inglês. Não percebem nada do que dizemos mas dizem sempre que sim, e depois fazem tudo ao contrário do que pedimos. Bem, só cromos.
Também nos tentaram enganar logo no primeiro dia em Bangkok. Perguntámos no hotel por um bom restaurante tailandês para jantar e deram-nos num papel o nome em inglês e em tailândes. Apanhámos um tuk tuk ( q é uma motoreta coberta a cair de podre muito típica de lá) e mostrámos ao gajo o papel. Ele disse que sim e depois de dar uma data de voltas deixou-nos num restaurante horrível tipo barraca. Veio logo o dono do restaurante e começa a falar com o gajo ( claro, eram conhecidos e devia haver ali comissão). Nós apercebemo-nos logo que não era o tal restaurante e dissemos que não era ali e que nos estavam a enganar. Eles sempre a negarem e a afirmarem gestualmente que era aquele o restaurante. Nós a olharmos pró papel e as letras em tailandês não coincidiam com as letras que estavam escritas à porta do restaurante (quer dizer, na verdade aquelas letras são tipo chinês, é horrível e não dá p’ra decifrar!). O gajo começa a pedir-me o dinheiro da viagem de tuk tuk e depois de já haver uma certa tensão na conversa, o João diz-me que era melhor pagarmos e chamar outro táxi. Nessa altura eu passei-me e viro-me pra eles e digo em inglês que vou chamar a polícia. Olhem, remédio santo, eles assustaram-se, começaram a falar um com o outro (claro, em tailandês) e apercebemo-nos que o do restaurante deu indicação ao outro pra nos levar ao restaurante que queríamos. Depois de mais uma data de voltas, chegámos ao nosso destino: ao tal restaurante chique! Paguei ao gajo do tuk tuk (a conta certa ao cêntimo) e ele vira-se pra mim a pedir gorjeta. Virei-me pra ele e disse-lhe que não pois tentou enganar-nos. Só não o insultei porque era demasiado forte uma condessa dizer palavrões, mas vontade não me faltou!
Temos várias histórias mas eu vou só contar mais uma.
Andava o Conde da Abelheira a passear no jardim do Resort quando de repente vê um gato. Como ele é doido por animais começou a fazer festas ao gatinho. O gato todo contente começa a rebolar-se, põe-se de patas pró ar todo contente, até que com toda aquela excitação dá-lhe uma grande dentada na mão e arranha-o. Vocês deviam ver a cena, a mão era só sangue, o Conde aflito desata a correr prá Recepção a pedir para o tratarem. O gerente aconselha-o a ir ao hospital pra levar vacinas e então lá fomos nós a caminho do hospital num carro de luxo do Resort. Resultado: trataram-lhe a mão e levou 1 vacina do tétano e outra da raiva. Uma aventura!
Continuem a dar notícias! Farto-me de rir com o vosso blog.
Beijinhos,
Dona Francisca
Condessa da Abelheira
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